Confira o resumo mensal de Julho
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Cenário global, PIB e Brasil
No panorama global, houveram mudanças nas expectativas de inflação e taxa de juros nos EUA e ocorreu a interrupção do ciclo de cortes de juros no Brasil.
Nos EUA, o primeiro debate presidencial aumentou incertezas sobre a saúde de Joe Biden, elevando as chances de uma reeleição de Trump e gerando especulações sobre a substituição do atual presidente.
A inflação desacelerou ao longo dos últimos meses, especialmente no mercado do trabalho, acima do esperado pelo FED e, como consequência, aumentaram as probabilidades do início de cortes de juros em setembro deste ano.
No Brasil, o COPOM interrompeu o ciclo de cortes de juros e sinalizou a manutenção da taxa em patamares elevados por mais tempo, visto que as receitas com arrecadação tributária vieram abaixo do estimado pelo governo e com piora no déficit nominal, assim como a possibilidade de alta na inflação como reflexo da valorização do dólar.
O governo prometeu revisar as despesas, mas o risco fiscal permanece.
A bolsa brasileira teve desempenho superior ao dos mercados globais.
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Cenário externo:
O cenário econômico global apresentou desaceleração nos Estados Unidos, com o Federal Reserve mantendo uma postura conservadora e aguardando novos dados para possíveis cortes nas taxas de juros.
O governo chinês prometeu fazer “ajustes anticíclicos” durante o restante de 2024 para atingir uma meta de crescimento econômico de aproximadamente 5% para o ano. Ao invés de se voltar para projetos de infraestrutura, desta vez, a China parece estar interessada em direcionar aos consumidores para expandir a demanda interna.
O Oriente Médio viu uma escalada nos conflitos, resultando em aumentos nos preços do petróleo e restrições na mobilidade de navios.
Cenário interno:
No Brasil, o Banco Central manteve a taxa Selic em 10,50%, refletindo cautela dos investidores devido à política fiscal expansionista. O dólar fechou o mês a R$ 5,66, o maior patamar desde janeiro de 2022, e os ativos de renda fixa permaneceram atrativos devido às altas taxas de juros.
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