Como planejar e proteger seu patrimônio para futuras gerações?

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Uma das grandes dúvidas dos investidores é o processo de sucessão patrimonial. Ou seja, como preparar o patrimônio acumulado para as próximas gerações.

Além disso, os investidores procuram soluções de investimentos eficientes, com o intuito de construir uma reserva financeira para subsidiar os estudos e demais gastos associados as futuras gerações.

Mas como fazer este planejamento? No Brasil, existem alguns meios de organizar o patrimônio deixando-o encaminhado aos seus herdeiros.

Sobre os investimentos que podem ser feitos, visando financiar os gastos futuros, com filhos e netos, o mercado nacional está repleto de boas soluções.

Nesse sentido, pequenos investidores e até bilionários possuem meios de criar um plano de sucessão patrimonial. Portanto, não há porque não começar a pensar nisso, desde já.

 

A seguir, vamos conhecer mais detalhes de como planejar e proteger o patrimônio para as futuras gerações.

moedas sendo colocadas em um monte

Construindo um patrimônio para futura geração.

Visando investir e construir um património robusto para a próxima geração, a pessoa terá que elaborar um planejamento consciente, observado aportes periódicos e uma estratégia de investimento eficiente.

O objetivo para conduzir tal planejamento precisa estar claro. Se a pessoa quer construir um patrimônio para sua aposentadoria e futura herança, deverá estabelecer o objetivo.

Se a ideia é construir um patrimônio para auxiliar com os gastos em educação e plano de saúde da criança, então deverá estabelecer outro planejamento.

Cada objetivo vai exigir um planejamento diferente. Sem falar nas adaptações que a pessoa deverá realizar para encaixar esse planejamento no orçamento.

Esse reconhecimento, sobre as condições financeiras e o que elas podem possibilitar no futuro, é imprescindível.

Com isso, será possível adaptar o seu padrão de vida atual, dando maior foco para a construção patrimonial e um futuro mais confortável.

Onde investir?

Por se tratar de uma estratégia, que por vezes, será de longo prazo (presumindo que a pessoa comece a investir o mais cedo possível), as opções de investimentos são fartas.

Se a pessoa está começando a investir bem cedo, sem pretensões em construir uma família no curto prazo, os investimentos em renda variável, como ações, fundos imobiliários, ETFs, BDRs e fundos de ações, podem ser bem interessantes.

Mas, se a pessoa já está planejando construir uma família e gostaria de contar com uma reserva, preservando um bom grau de liquidez, então investimentos na renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs, podem ser ótimas soluções. Além dos investimentos em letras do Tesouro, como o Tesouro Selic.

Inclusive, pensando em financiar o colégio das crianças, ou até a faculdade, o Tesouro Direto, lançou letras, como: Tesouro Educa+. Por meio dessa letra, o investidor receberá, por um prazo de 5 anos, pagamentos mensais para subsidiar a faculdade do filho.

Outra letra que traz certa similaridade, é o Tesouro Renda+. Esta letra garante pagamentos por 20 anos, mensais e corrigidos pela inflação. Assim, o investidor poderá complementar sua aposentadoria. Dependendo dos investimentos e dos rendimentos da letra, esse complemento poderá ser substancial. Por isso, é fundamental planejar e construir uma estratégia visando o futuro.

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Como Planejar a Sucessão Patrimonial?

Pensar sobre o fim da vida não é agradável e tão pouco interessante. Porém, a morte, é uma das poucas certezas que teremos em vida.

Considerando, tal pragmatismo, o planejamento da sucessão patrimonial pode facilitar muito a vida dos herdeiros e consequentemente, reduzir problemas vinculados a questões de herança, discussões sobre valores e divisão dos bens, além da economia com tributos.

Quando o detentor do patrimônio vier a falecer, os herdeiros terão que dar entrada na partilha dos bens.

Esse processo pode ser bem simples, mas exige certa burocracia, além dos custos envolvendo advogados, impostos e taxas de diversas instituições.

Ainda mais quando tratamos de uma herança maior, com imóveis, veículos e outros bens.

Contudo, para evitar todo esse processo, que por vezes pode ser desgastante, o investidor pode planejar a sucessão patrimonial. Atualmente, existem diversas formas de planejar a sucessão. Dentre elas:

Testamento

Fazer um testamento pode ser de grande ajuda na hora de indicar quais bens os herdeiros receberão.

Dessa maneira, se o investidor possui diversos herdeiros, o testamento é uma forma de partilhar os bens, evitando disputas. Porém, o testamento, não é completamente infalível, ainda há espaços para disputas.

Em sua confecção, o testamento só poderá mencionar 50% do patrimônio do testador. Já que pelo Código Civil, os outros 50% são destinados aos seus herdeiros legítimos, como filhos, pais e cônjuge.

Além dessas características, vale mencionar os custos para fazer o testamento. Há taxas, honorários advocatícios, impostos e outros. Tudo vai depender da extensão dos bens e de como será feita a partilha.

De todo modo, dependendo da quantidade de bens e dos herdeiros, um testamento bem configurado pode ser uma solução para a sucessão patrimonial.

Doar os bens em vida

Pensando em agilizar todo o processo de sucessão, o investidor pode fazer a doação em vida para os seus herdeiros.

Desse modo, há como doar o bem em definitivo para os herdeiros, ou fazer através do usufruto. Assim, o doador passa o bem para o herdeiro, mas ainda tem o direito de uso sobre o mesmo.

O lado negativo desse tipo de sucessão, está vinculado aos custos. Aquele que receber os bens, terá que arcar com taxas e impostos.

Outro ponto, está relacionado à impossibilidade de reverter uma doação, ou refazê-la para outro herdeiro. Uma vez feita, a doação não poderá ser desfeita.

Considerando uma situação de pouquíssimos herdeiros e patrimônio limitado, a doação pode ser uma forma interessante. Mas, como ela é pouco maleável, deve ser bem avaliada. O usufruto, ainda é a melhor opção, em comparação a doação direta dos bens.

Criação de uma holding

Dentre todas as alternativas, talvez a mais vantajosa, seja a criação de uma Holding. A Holding, nada mais é do que uma empresa, onde os bens do investidor serão integralizados.

Com os bens dentro da empresa, os herdeiros podem ser incluídos como cotistas, ou sócios da sociedade.

Em seu contrato social, o investidor pode designar as regras da Holding, além da porcentagem que cada um dos quotistas, ou sócios, terão referentes ao patrimônio da companhia.

Sendo assim, a sucessão patrimonial pode ser definida através das regras inseridas no contrato social.

Vale destacar que dependendo da Holding, o investidor pode designar um gestor para administrar os bens, facilitando ainda mais a sucessão e a gestão dos recursos, mesmo após a morte.

Em questão de sucessão, a Holding é a alternativa mais interessante. Porém, a constituição de uma empresa e sua manutenção terão custos. Portanto, é importante avaliar se o patrimônio é grande o suficiente para cobrir tais custos, tornando este planejamento viável.

Como proteger o patrimônio para as futuras gerações?

Após planejar a sucessão patrimonial, como proteger o patrimônio evitando perdas no futuro?

Se o investidor não pensar em como proteger o patrimônio, pode ser que no futuro, não haja mais bens para distribuir aos seus herdeiros.

Nesse sentido, é imprescindível focar as atenções na gestão patrimonial, sempre observando o contexto econômico e os riscos do mercado.

Sob tal ótica, a diversificação de investimentos é uma das soluções mais eficientes para a proteção patrimonial.

Além de investimentos de renda fixa e variável, o investidor pode ter imóveis, quotas de empresas e vários outros bens.

Assim, mesmo que alguns dos investimentos não desempenhem bem ao longo dos anos, haverá outros que poderão gerar resultados suficientes para cobrir as eventuais perdas.

Com o passar dos anos, dê prioridade a liquidez.

Outra forma inteligente de reduzir os riscos sobre o patrimônio, está vinculado à ideia de aumentar a posição em investimentos com liquidez, conforme os anos vão passando.

Além de contar com mais liquidez, o investidor estará facilitando a gestão dos futuros herdeiros. Sem falar que muitos investimentos com alta liquidez, possuem riscos menores.

Por exemplo, para aumentar a segurança e liquidez, o investidor pode aumentar a posição em títulos de renda fixa de grandes bancos e comprar mais letras do Tesouro Selic.

Tais produtos de renda fixa possuem boas garantias e rentabilidade em linha com o CDI, além de serem extremamente acessíveis, podendo ser liquidadas a qualquer momento.

Ao construir um bom planejamento sucessório, incluindo uma estratégia para ampliar a proteção do seu patrimônio, o futuro tende a ser mais tranquilo e com menos riscos. 

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