Desempenho das principais bolsas
Eurostoxx
4.827,63
(-3,46%)
IBOV
129.713,33
(-1,60%)
Eurostoxx
18.095,15
(-0,52%)
Eurostoxx
O Eurostoxx fechou o mês de outubro em queda de -3,46%, devido inflação mais alta no bloco e queda nas atividades nos EUA.
Ibovespa (IBOV)
O Ibovespa fechou o mês de outubro em queda de -1,60%, pressionado pela incerteza sobre os próximos passos no orçamento do governo.
Nasdaq
A Nasdaq fechou o mês em queda de -0,52%, devido a incerteza com o cenário eleitoral e no processo de afrouxamento monetário pelo FED nos EUA.
Ações com maior alta e queda
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Acontecimentos financeiros
No Brasil, o risco fiscal ainda continua desafiador, com o déficit primário estimado de R$63,8 bilhões para 2024, impulsionado pelos gastos excessivos por parte do governo sem um crescimento proporcional a arrecadação.
No Estados Unidos, o Federal Reserve iniciou um ciclo de corte de juros, com um corte de 50 pontos-base na última reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC), ajustando a taxa dos fed funds para o intervalo de 4,75% a 5,00%. O presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou que novos cortes não serão apressados, sinalizando que futuras reduções podem ser de 25 pontos-base por reunião, caso os dados econômicos sigam a trajetória esperada.
Em resposta à desaceleração da demanda interna, a China anunciou seu maior pacote de estímulos desde a pandemia. As iniciativas incluem reduções nas taxas de juros e no depósito compulsório, além de medidas direcionadas ao setor imobiliário e ao mercado de ações.
O presidente Xi Jinping, em um discurso em reunião extraordinária do Politburo (comitê central do Partido Comunista Chinês), indicou a possibilidade de novos estímulos, incluindo ações fiscais adicionais. O mercado reagiu positivamente, com valorização nas ações e em commodities, como o minério de ferro.
A combinação desses fatores tem intensificado a volatilidade nos mercados acionário e cambial, afetando diretamente os custos da dívida externa e pressionando a desvalorização da moeda
Cotação ao final do mês de outubro: USD/BRL 5,79.
Economia
Em outubro de 2024, a economia dos Estados Unidos apresentou sinais de resiliência, com o Produto Interno Bruto (PIB) registrando um crescimento anualizado de 3,0% no terceiro trimestre, superando as expectativas do mercado. Esse desempenho foi impulsionado por um aumento nos gastos dos consumidores e investimentos empresariais.
O mercado de trabalho mostrou sinais de resiliência. A taxa de desemprego se manteve em 4,1% em outubro, refletindo uma leve queda na criação de empregos. Apesar disso, os ganhos médios por hora aumentaram 0,37% no mês (3,99% ao ano), indicando que os salários continuam a crescer, em ritmo moderado.
No mercado financeiro, o índice S&P 500 apresentou uma valorização de 0,8% em outubro, refletindo o otimismo dos investidores com os resultados corporativos do terceiro trimestre. Entretanto, a volatilidade permaneceu elevada, com o índice VIX atingindo níveis próximos da média histórica, indicando uma maior aversão ao risco por parte dos investidores.
Na Europa, o Banco Central Europeu optou por manter as taxas de juros inalteradas em outubro, após dois cortes consecutivos nos meses anteriores. A decisão foi influenciada por dados econômicos que apontam para uma estabilização da atividade econômica na zona do euro.
No entanto, a volatilidade nos mercados europeus continuou alta, especialmente na Alemanha e na França, que enfrentaram instabilidade política e desafios econômicos internos. A inflação na zona do euro desacelerou para 2,6% em outubro, conforme projeções do Banco de Portugal, refletindo uma redução nas pressões inflacionárias.
No entanto, o crescimento econômico permaneceu modesto, com o Produto Interno Bruto (PIB) da região registrando uma expansão de 1,6% em 2024, conforme o Boletim Econômico de outubro de 2024 do Banco de Portugal. Esse desempenho foi sustentado pelo consumo privado e pelas exportações, enquanto o investimento mostrou sinais de recuperação, impulsionado por taxas de juros mais baixas e pela entrada de fundos europeus.
Conflitos e tensão geopolítica
Israel e Hamas: O recente ataque do Hamas a Israel e a resposta intensiva de Israel trouxeram uma nova onda de instabilidade ao Oriente Médio. Essa situação aumentou as tensões entre Israel e países como Irã, que apoiam grupos como Hezbollah e Hamas, elevando o risco de uma escalada regional. A possibilidade de Israel atacar instalações petrolíferas iranianas ou o estreito de Hormuz, uma rota crítica para o transporte de petróleo, trouxe apreensão ao mercado energético global. Esta tensão leva a um “prêmio de risco” nos preços do petróleo, refletindo a preocupação com uma possível interrupção na oferta da commodity
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